Família

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Nos dicionários encontramos a definição de família como sendo um conjunto de pessoas aparentadas, que vivem na mesma casa, particularmente o pai, a mãe e os filhos.

A família constituída pela adoção é diferente: marido e esposa não são parentes e os filhos que chegam também não. Mas são família!

Papa Francisco diz que “A família é o elemento essencial para todo e qualquer progresso humano e social sustentável”.

Na publicação feita pela CONANDA (p. 108) temos “Família refere-se não apenas ao grupo formado pelos pais ou qualquer um deles e seus dependentes, mas, aos diferentes arranjos familiares resultantes de agregados sociais por relações consanguíneas ou afetivas, ou de subsistência e que assumem a função de cuidar dos mesmos”.

As famílias contemporâneas são formadas por um casal tradicional, ou só pai, ou só mãe, ainda pai-pai ou mãe-mãe, nesses casos por adoção.. O importante será o pertencimento do filho e a construção de sua identidade individual e social. Essas novas configurações familiares rompem com o fator consanguíneo e se estabelecem alianças numa parentalidade afetiva.

A família nuclear mudou. Aquela tradicional que transmitia a vida, o nome patronímico e mantinha um patrimônio se transformou, atualmente vale o sentimento de “pertencer” a uma família. Vemos ainda a grande procura de casais desejando tratamentos revolucionários, fertilizações assistidas, devido à valorização da família consanguínea.

A família é um conjunto de atores que formam um ninho ou um núcleo fundamental da sociedade. O ideal seria que esse grupo fosse capaz de proteger, cuidar, apoiar e desenvolver o potencial de seus filhos, o que nem sempre acontece.

A adoção é feita por três gerações, pais, avós e os menores da família – primos ou futuros irmãos. Os avós inscrevem o neto, a família extensa acolherá se a criança for DESEJADA e não para preencher um ninho vazio. Inserir em toda a rede familiar, sem desvalorizar a origem adotiva ou achar que a criança é intrusa, entendendo que houve ruptura na herança genética, aceitando esse fato tranquilamente.

O grupo familiar é um espaço ideal para a criança aprender, crescer, resolver suas necessidades e receber o nutriente afetivo para ser feliz. É também o lugar onde ocorrem conflitos e se somam incompreensões, se tornando uma referência imperfeita para os filhos.

O mundo atual é violento e ameaçador. Pais passam muito tempo fora de casa e a comunicação entre os membros poderá ter falhas e com isso a dificuldade de formar vínculos acontecerá. Por isso será importante a criação de uma rotina e o plantio de muito amor, carinho e diálogo.

Família é uma escola da vida. Na escola formal (colégio) recebemos informações, aprendizagem, instrução. A educação é alçada na família. Os pais são os primeiros e principais educadores, protetores, socializadores e orientadores.

É um lugar de autoridade, segurança, competições, brigas, oportunidades (boas ou más), onde cada componente tem uma personalidade e uma vibração energética peculiar. Onde seus membros se amparam, se perdoam, se constroem e possuem uma ligação civil permanente.

As famílias são dinâmicas. Sucessivas alterações acontecem e a chegada de um novo membro, seja na família nuclear ou extensa, trará nova formatação. Pode ocorrer mudança de residência, de cidade, novos vizinhos, nova escola, mortes, desemprego, saúde abalada. O maior aliado na vivência familiar é o tempo. Acontecimentos diversos são contínuos.

Os pais atuais são frutos da transição educativa ocorrida nos anos passados. A mulher tem seu trabalho profissional, as crianças vivem cercadas pelos objetos eletrônicos, recebem muita estimulação, desafios e desde muito cedo vão para as creches, escolas, além das atividades extras (estudam uma língua estrangeira, esportes entre outros).

A felicidade familiar está na simplicidade, nos momentos especiais, numa conversa, tudo em pequenas doses diárias. Nada é contínuo. São períodos ocasionais que devem ser aproveitados com tranquilidade. Sorrir. Abraçar. Ter rituais particulares, muito companheirismo e cumplicidade.

Vamos pensar no filho que chega à família pelo processo adotivo. Nessa família irá formar sua nova hereditariedade social ou ambiental. Será o lugar onde deverá superar o abandono sem que esse seja negado. É o lugar de conquistar dignidade.

A família irá transmitir sua cultura, estimular, colocar estímulos vindo pelos pais ou parentes. Uma criança não é adotada por uma ou duas pessoas, mas por uma família toda. O filho será plasmado pelos familiares e ali será inscrito na linhagem ascendente e descendente.

A criança que chega, se maiorzinha, conhece o jeito de sua família de origem e acha que todas são iguais: não confia de imediato, por isso irá testar. Passa por uma instituição de acolhimento, se apega aos cuidadores e pensa que foi “arrancada” de onde já estava acostumada. Vive construindo e desconstruindo sua vida, seus sentimentos e seus vínculos. Alguns cuidadores se afeiçoam às crianças e se entristecem com a sua saída, pois assumem seus cuidados e dedicam carinho.

Para que haja sucesso no relacionamento familiar, entre os pais e os filhos, será necessário:

  • Que esses pais vivam bem, sejam companheiros e cúmplices na sua vida conjugal;
  • Que usem a mesma linguagem na comunicação com os filhos. Um diz sim outro diz não e a criança fica confusa. Entrem num acordo antes;
  • Sejam claros e afetivos;
  • Disponham de uma presença familiar de qualidade;
  • Brinquem com os filhos pequenos, conversem com os maiores;
  • Usem do diálogo franco e amistoso;
  • Aproveitem a criança enquanto ela é criança. O tempo passa, eles crescem e deverão seguir suas vidas tal qual os pais fizeram.
  • Boa Sorte!

Nos dicionários encontramos a definição de família como sendo um conjunto de pessoas aparentadas, que vivem na mesma casa, particularmente o pai, a mãe e os filhos.

A família constituída pela adoção é diferente: marido e esposa não são parentes e os filhos que chegam também não. Mas são família!

Papa Francisco diz que “A família é o elemento essencial para todo e qualquer progresso humano e social sustentável”.

Na publicação feita pela CONANDA (p. 108) temos “Família refere-se não apenas ao grupo formado pelos pais ou qualquer um deles e seus dependentes, mas, aos diferentes arranjos familiares resultantes de agregados sociais por relações consanguíneas ou afetivas, ou de subsistência e que assumem a função de cuidar dos mesmos”.

As famílias contemporâneas são formadas por um casal tradicional, ou só pai, ou só mãe, ainda pai-pai ou mãe-mãe, nesses casos por adoção.. O importante será o pertencimento do filho e a construção de sua identidade individual e social. Essas novas configurações familiares rompem com o fator consanguíneo e se estabelecem alianças numa parentalidade afetiva.

A família nuclear mudou. Aquela tradicional que transmitia a vida, o nome patronímico e mantinha um patrimônio se transformou, atualmente vale o sentimento de “pertencer” a uma família. Vemos ainda a grande procura de casais desejando tratamentos revolucionários, fertilizações assistidas, devido à valorização da família consanguínea.

A família é um conjunto de atores que formam um ninho ou um núcleo fundamental da sociedade. O ideal seria que esse grupo fosse capaz de proteger, cuidar, apoiar e desenvolver o potencial de seus filhos, o que nem sempre acontece.

A adoção é feita por três gerações, pais, avós e os menores da família – primos ou futuros irmãos. Os avós inscrevem o neto, a família extensa acolherá se a criança for DESEJADA e não para preencher um ninho vazio. Inserir em toda a rede familiar, sem desvalorizar a origem adotiva ou achar que a criança é intrusa, entendendo que houve ruptura na herança genética, aceitando esse fato tranquilamente.

O grupo familiar é um espaço ideal para a criança aprender, crescer, resolver suas necessidades e receber o nutriente afetivo para ser feliz. É também o lugar onde ocorrem conflitos e se somam incompreensões, se tornando uma referência imperfeita para os filhos.

O mundo atual é violento e ameaçador. Pais passam muito tempo fora de casa e a comunicação entre os membros poderá ter falhas e com isso a dificuldade de formar vínculos acontecerá. Por isso será importante a criação de uma rotina e o plantio de muito amor, carinho e diálogo.

Família é uma escola da vida. Na escola formal (colégio) recebemos informações, aprendizagem, instrução. A educação é alçada na família. Os pais são os primeiros e principais educadores, protetores, socializadores e orientadores.

É um lugar de autoridade, segurança, competições, brigas, oportunidades (boas ou más), onde cada componente tem uma personalidade e uma vibração energética peculiar. Onde seus membros se amparam, se perdoam, se constroem e possuem uma ligação civil permanente.

As famílias são dinâmicas. Sucessivas alterações acontecem e a chegada de um novo membro, seja na família nuclear ou extensa, trará nova formatação. Pode ocorrer mudança de residência, de cidade, novos vizinhos, nova escola, mortes, desemprego, saúde abalada. O maior aliado na vivência familiar é o tempo. Acontecimentos diversos são contínuos.

Os pais atuais são frutos da transição educativa ocorrida nos anos passados. A mulher tem seu trabalho profissional, as crianças vivem cercadas pelos objetos eletrônicos, recebem muita estimulação, desafios e desde muito cedo vão para as creches, escolas, além das atividades extras (estudam uma língua estrangeira, esportes entre outros).

A felicidade familiar está na simplicidade, nos momentos especiais, numa conversa, tudo em pequenas doses diárias. Nada é contínuo. São períodos ocasionais que devem ser aproveitados com tranquilidade. Sorrir. Abraçar. Ter rituais particulares, muito companheirismo e cumplicidade.

Vamos pensar no filho que chega à família pelo processo adotivo. Nessa família irá formar sua nova hereditariedade social ou ambiental. Será o lugar onde deverá superar o abandono sem que esse seja negado. É o lugar de conquistar dignidade.

A família irá transmitir sua cultura, estimular, colocar estímulos vindo pelos pais ou parentes. Uma criança não é adotada por uma ou duas pessoas, mas por uma família toda. O filho será plasmado pelos familiares e ali será inscrito na linhagem ascendente e descendente.

A criança que chega, se maiorzinha, conhece o jeito de sua família de origem e acha que todas são iguais: não confia de imediato, por isso irá testar. Passa por uma instituição de acolhimento, se apega aos cuidadores e pensa que foi “arrancada” de onde já estava acostumada. Vive construindo e desconstruindo sua vida, seus sentimentos e seus vínculos. Alguns cuidadores se afeiçoam às crianças e se entristecem com a sua saída, pois assumem seus cuidados e dedicam carinho.

Para que haja sucesso no relacionamento familiar, entre os pais e os filhos, será necessário:

  • Que esses pais vivam bem, sejam companheiros e cúmplices na sua vida conjugal;
  • Que usem a mesma linguagem na comunicação com os filhos. Um diz sim outro diz não e a criança fica confusa. Entrem num acordo antes;
  • Sejam claros e afetivos;
  • Disponham de uma presença familiar de qualidade;
  • Brinquem com os filhos pequenos, conversem com os maiores;
  • Usem do diálogo franco e amistoso;
  • Aproveitem a criança enquanto ela é criança. O tempo passa, eles crescem e deverão seguir suas vidas tal qual os pais fizeram.
  • Boa Sorte!

FONTE: Conanda-CNAS. (2009). Orientações Técnicas – Serviço de Acolhimento para Crianças e Adolescentes. Brasília.



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