Natal do filho adotivo de José

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Dezembro: Natal. Final do ano. Comemorações de todos os lados. Correria. Compra de presentes. Alguém se lembra por que tudo isso?

Tudo por causa de um Menino, de um menino que foi adotado por aquele que é chamado de São José. Adotado com amor incondicional.

Até hoje seu aniversário é festejado por alguns e outros nem sabem porque enfeitam a casa, presenteiam ou fazem a ceia.

Natal é uma festa sem fronteiras. É o culto do nascimento da bondade, da ternura, da vida, da reflexão. Natal não é só festa. É muito mais.

Cada povo tem suas tradições e comemoram do seu jeito. Sempre existe a tradicional “Árvore de Natal” enfeitando as cidades, centros comerciais e as residências. O Pinheiro é a árvore escolhida para ser decorada, pois é a única árvore, que com suas folhas ásperas, o único vegetal que conserva suas folhas no inverno.

O Pinheiro foi oficializado como Árvore de Natal em Strasbourg, em 1605. Em 1867, Napoleão III, em Paris, plantou um pinheiro por ocasião do Natal ,e, na América do Norte o costume foi levado durante a Guerra da Independência, pelos soldados alemães.

A árvore é o tronco da vida, nós os ramos; os ramos dão os frutos.

As bolas coloridas são os enfeites tradicionais representando os frutos da árvore. São os talentos, os dons, as boas ações, o amor, o perdão, a esperança, a compreensão. Nossas atitudes são os frutos de nossa vida; como as bolas que refletem nossa imagem.

O presépio é a representação do local do nascimento do Menino Jesus. Em 1223, São Francisco de Assis montou o primeiro presépio. Montar o presépio “não é” decoração. Será importante ver nele a vinda de Jesus para o meio de nós. Jesus poderia ter nascido num palácio, mas veio num lugar simples para nos ensinar a simplicidade.

Outro símbolo natalino é o Papai Noel. A origem mais remota vem do século IV e fala sobre Nicolas, nascido em 281, que se tornou Bispo de Myra, na Ásia Menor. São Nicolau era rico e ajudava as pessoas particularmente na época de Natal, época de rigoroso inverno na região.

Em 1930, o artista Fred Mizen imprime a imagem de Papai Noel numa propaganda de refrigerantes, mostrando-o gorducho, simpático e vestido de vermelho. Em 1931, Haddon Sunbdlon usa uma figura humana como modelo. Com tudo isso temos o Papai Noel atual que no mundo ocidental substitui a figura de São Nicolau.

Não importa se Papai Noel entra pela lareira ou se mora no Polo Norte. Na fantasia de cada um sempre há o sonho de que ele pare seu trenó na frente de nossa casa, que nos dê bons conselhos e que eles sejam ouvidos por todos.

Pensando pelo lado da adoção, Papai Noel é um vovô gentil adotado por todos , diferente de muitos outros vovôs que são abandonados pelos familiares.

É um tempo que as pessoas presenteiam. É uma tradição inspirada nos Reis Magos que levaram oferendas ao Menino Jesus. Muitos presenteiam por que “tem” que presentear o que, neste caso é algo errado, pois não existe essa obrigatoriedade. Nada adianta se, durante o ano as pessoas não se relacionam e depois, só porque é Natal trocam presentes obrigatórios.

O que vale é que as pessoas sejam presentes na vida de outras, em tempo integral, com respeito dedicação e amor.

Tempo de Natal. Tempo de músicas especiais, de festejos diversos, muitas luzes e muito verde e vermelho. Tempo de Ho… Ho..Ho…

Que a noite de Natal seja uma verdadeira noite adotiva, entre pais e filhos, parentes e amigos. Que seja lembrado o motivo maior: o aniversariante do dia. Noite de abraços, de perdão, de amor.



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